terça-feira, 28 de setembro de 2010

PROJETO SOCIAL - OLHA QUE JÓIA

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Twittando encontrei: Projeto Social "OLHA QUE JÓIA"


PROJETO SOCIAL "OLHA QUE JÓIA!"......... "Quer ser feliz? ............Faça outras pessoas felizes!!! .........Quer ver sua vida brilhar? ......Leve luz para a vida de outras pessoas........ Não há nada mais gratificante do que ............amar de VERDADE !" ...Raquel Bouchardet

sábado, 25 de setembro de 2010

PROFESSOR(A), SIM; TIO(A), NÃO? Paulo Freire

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"...A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma "inocente" armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais. Entre elas, por exemplo, a de desafiar seus alunos, desde a mais tenra e adequada idade, através de jogos, de estórias, de leituras para compreender a necessidade da coerência entre discurso e prática; um discurso sobre a defesa dos fracos, dos pobres, dos descamisados e a prática em favor dos camisados e contra os descamisados, um discurso que nega a existência das classes sociais, seus conflitos, e a prática política em favor exatamente dos poderosos.
A defesa ou a pura aceitação de que é normal aprofunda a diferença que há às vezes, entre o discurso do candidato enquanto tal e seu discurso depois de eleito. Não me parece ético viver essa contradição ou defendê-la como comportamento correto. Não é com práticas assim que ajudamos a formação de uma cidadania vigilante e indispensável ao desenvolvimento da democracia.
Finalmente a tese de Professora, sim; Tia, não, é que, enquanto tios e/ou tias e/ou professores, todos nós temos o direito ou o dever de lutar pelo direito de ser nós mesmos, de optar, de decidir, de desocultar verdades.
Professora, porém, é professora. Tia é tia. É possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar sequer de ser tia, mas não é possível ser professora sem amar os alunos - mesmo que amar, só, não baste - e sem gostar do que se faz. É mais fácil, porém, sendo professora, dizer que não gosta de ensinar, do que sendo tia, dizer que não gosta de ser tia. Reduzir a professora a tia joga um pouco com esse temor embutido - o de tia recusar ser tia.
Não é possível também ser professora sem lutar por seus direitos para que seus deveres possam ser melhor cumpridos. Mas, você que está me lendo agora, tem todo o direito de, sendo ou pretendendo ser professor(a), querer ser chamado(a) de tio(a) ou continuar a ser.
Não pode, porém, é desconhecer as implicações escondidas na manha ideológica que envolve a redução da condição de professor(a) à de tio(a)..."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Crianças quando acordam

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Preciso voltar a ser criança!

Vocês se lembram, ainda lá infância, quando acordávamos? Qual era a primeira coisa com a qual nos preocupávamos? Brincar! Vivíamos para brincar, explorar, nos divertir. Assim que a criança acorda, já pensa em procurar seus brinquedos e começar a se divertir.
E quanto a nós, adultos? O que pensamos? “Tenho que ir trabalhar!”, “Queria dormir mais um pouco”, “Por que tenho que acordar tão cedo?”, “Será que alguém pode ir por mim?”. Obviamente nem todos pensam essas coisas todos os dias, mas pensem nas suas manhãs de hoje e compare com as da infância. O que mudou? Por que a nossa disposição mudou tanto?
O peso da responsabilidade, é claro. Mas eu iria além. Será que nossas manhãs são tão divertidas como antes, que nos fazem saltar da cama? “Puxa! Que legal, hoje tenho uma reunião bem cansativa e importante na empresa! Oba!!!”. Falando sério, por que temos que levar uma vida com menos entusiasmo do que tínhamos na infância?
Por essas e outras é que a educação deve preparar pessoas que saibam escolher, e que suas escolhas levem em conta fatores mais amplos do que o salário ou status social. Nossas crianças devem ser educadas para extrair da vida até o bagaço! Elas precisam aprender (e nós também) que é possível sim, ganhar dinheiro, fazer o que se gosta, ter ascensão social, viver bons momentos com a família, tudo ao mesmo tempo.
O que é preciso para se alcançar tamanha conquista? Muitas coisas. O que torna a tarefa bastante árdua. É preciso conhecer a si mesmo em primeiro lugar, saber do que se gosta e do que não se gosta, ser livre para tomar a decisão certa para si mesmo e não para os outros, ter coragem de remar contra a maré de uma sociedade míope, aproveitar ou criar as oportunidades, ter persistência, entre outras coisas.
O que não se pode fazer é educar uma criança pensando apenas no vestibular ou nos parâmetros curriculares nacionais. Eles são importantes, mas representam uma pequena fração do que torna uma pessoa verdadeiramente preparada para uma vida feliz, o objetivo maior de qualquer ser humano.

domingo, 5 de setembro de 2010

Vai já prá dentro menino!

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Vai já pra dentro menino!
Vai já pra dentro estudar!
É sempre essa lengalenga
Quando o que eu quero é brincar...
.
Eu sei que aprendo nos livros,
Eu sei que aprendo no estudo,
Mas o mundo é variado
E eu preciso saber tudo!
.
Há tempo pra conhecer,
Há tempo pra explorar!
Basta os olhos abrir,
E com o ouvido escutar.
.
Aprende-se o tempo todo,
Dentro, fora, pelo avesso,
Começando pelo fim
Terminando no começo!
.
Se eu me fecho lá em casa,
Numa tarde de calor,
Como eu vou ver uma abelha
A catar pólen na flor?
.
Como eu vou saber da chuva
Se eu nunca me molhar?
Como eu vou sentir o sol,
e eu nunca me queimar?
.
Como eu vou saber da terra,
Se eu nunca me sujar?
Como eu vou saber das gentes,
Sem aprender a gostar?
.
Quero ver com os meus olhos,
Quero a vida até o fundo,
Quero ter barros nos pés,
Eu quero aprender o mundo!
.

Repaginando a Educação Infantil

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“Que eu jamais possa dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso”.(AD)

No passado, acreditava-se que a criança só podia entrar na escola aos cinco anos. Hoje se sabe que, quanto mais cedo isto acontecer, melhor. Os três primeiros anos são os mais importantes para o desenvolvimento cerebral. A educação infantil é extremamente importante para o desenvolvimento integral do ser humano. Os estímulos que uma criança recebe nos primeiros anos de vida definem seu sucesso escolar e seu desenvolvimento. O primeiro papel da escola é levar a criança à plena realização de si mesmo.

Ao aprender construindo aprende-se para a vida. Devemos como educadores possibilitar a elaboração de uma identidade múltipla promovendo o respeito às diferenças, à divergência, em direção ao pluralismo ao escutar e à ajuda recíproca. A escola infantil é um comunitário de aprendizes, quando concebemos que as crianças são “aprendizes da comunidade”, na medida que se propõe uma dupla identidade: a “criança de casa” (com saberes construídos) e a “criança aprendiz” (com saberes que serão construídos). A prática didática deve prever o aprendizado cooperativo, o desenvolvimento metacognitivo, a base dialógica, a legitimação das diferenças, as experiências contextualizadas e os papéis alternados.

A criança como sujeito social histórico, estabelece no seu presente, a identidade de portadora e produtora de cultura. Nesse sentido a infância passa a ser considerada como tempo de “Preparação para…”, sonhar, brincar, sorrir, jogar, desenhar, colorir. Com isso, tudo o que a criança tem direito, faz desse período de sua vida um momento em que ela é a protagonista do seu desenvolvimento como sujeito de sua história.

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, estão contemplados os Fundamentos Norteadores, que priorizam os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais; assim como as práticas de educação e cuidados, que possibilitam a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.

Na Declaração Universal dos direitos da Criança proclamados pela ONU, os anos mais importantes para o desenvolvimento da criança são os seis primeiros. Nesses seis anos se forma a estrutura da personalidade e a base da sua afetividade, em torno da imagem que ela faz de si mesmo. Aos seis anos a criança já passou por várias experiências, como o amor ou a rejeição, o carinho ou a violência, o cuidado ou a indiferença, a certeza ou a dúvida, a alegria ou a ansiedade. Para desenvolver-se de maneira saudável e feliz, é preciso que a maior parte das experiências seja positiva.

Qualquer criança tem o direito de ser criança. Infelizmente, o que temos constatado é que elas estão sendo antecipadas a crescer, coagidas a amadurecer e a adotar responsabilidades, que não condizem com a sua faixa etária.

Desrespeitar o direito de ser criança prejudica o seu desenvolvimento emocional.
“É nessa fase da vida que se inicia a construção do ser autônomo, crítico e criativo, sem o que, um país não poderá jamais alcançar o pressuposto tão almejado qual seja de um povo livre e independente, quer política, econômica, intelectual ou cientificamente”.
Prof. Roberto Nicolau Schorr.

Amélia Hamze
Profª da FEB/CETEC
FISO, ISEB-Barretos